Existem momentos...
em que se projetam imagens do (nosso) futuro em nós.
O medo do fracasso ronda nossas empreitadas,
como se fôssemos (pequenos) roteiros de férias.
Tiranicamente nos sobram aos braços nossos sonhos,
(embrulhados) como presentes festivos.
É irônico como os sonhos (freqüentemente) são confundidos:
com faturas do cartão de crédito.
O mundo todo se desfaz
e nós (continuamos) a projetar qualquer felicidade
a médio prazo; enquanto perdemos cabelos e (ganhamos) peso!
Tememos ficar velhos, (gordo/magro ou careca),
sem ao menos ter tocado a face
da plena REALIZAÇÃO-SEXUAL-CAPITALISTA...
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