13 de jun. de 2010


Não me vejo em nada
Poucas coisas me felicitam inda hoje
Não vejo graça em trepar
Trepo só pra não ser mais diferente

Sofro péssimas influências
Tanto nas leituras, como nos relacionamentos.

Não preciso de apegos externalizados
Preciso, agora, de sutilezas
Algum dono dos sonhos me disse: Durma
Mesmo sabendo das angustias do sono
(Que é como um retornar a morte...)

Não sou diferente de ninguém
Nem de mim
Não sou parecido com ninguém
Nem comigo
Não quero recobrir a mentira
Só a vaidade
Não quero encobrir o frio
Só os fatos

A falta de inteligência e compreensão
É um dos pilares axiomáticos de toda natureza perceptiva humana
Embora os mais ousados não necessitem dessa percepção

A natureza fez-nos tolos e fortes
Portanto na essência jamais vence-la-emos

O medo de saber-se é o tocar-se sem auto-suficiência

Há construção sem operários famintos?
Sem ideais arquitetônicos?