8 de nov. de 2018


Os limites da nossa finitude
Nos traz o tolo medo da solidão
O resultado infeliz dessa equação
É viver uma vida sem plenitude

Os anseios de nossa incompletude
Nos dão angustia e receio do porvir
É que o futuro só pertence ao existir
E sem essência não há passado que perdure

Por isso peço Luíse: Luze! e lume
Que teu luzir será sempre uma alegria
Iluminando meu habitat de fantasia
Em tua luz desmancharei meu azedume