Amada Amiga
linda,
Amálgama da
minha vida,
Clara como
claro é o verão;
Clareias meu
inverno-coração.
Alumias a
cor do dia.
Prateias a
voz da noite.
Pranteias a
dor do açoite.
Alvejas a
foz sadia.
Amiga, linda
e amada,
Desça em mim
a madrugada
Pois já
causei tantas pelejas.
Mas digo, Amiga
linda,
Toda vida
ainda que finda
É tua onde
quer que estejas.