3 de out. de 2017




Sou teu cidadão.
Tu me rodeias e acrescentas
E em ti transito e transo,
E isso nunca me redime ou diminue.
Reduzir-me-ia se fosse eu mais um objeto abjeto do Estado;
Mas não,
Não sou tão gentalha da coisa pública assim.
Sou teu particular orgasmo;
Em tuas ruas, avenidas, morros, becos, vilas, praças, jardins, bairros e logradouros...
Sou teu cidadão tombado;
E na cidade que és tu:
Sou fé,
Virtude
E sorte.