1.
O homem-poeta
É um eterno desequilíbrio
Entre
O dedo torto e a língua nos dentes.
2.
Toda vida-poesia carece
D’algum equilíbrio
Entre
Um copo necessário e uma arma eficiente.
3.
O destino é conforto do acaso
E o acaso destino inconfrontável.
Há desconforto na desmedida da morte;
Inevitável, inelutável...
A liberdade é a medida da solidão;
Inabalável, inquebrantável...