E de velhice
é feita toda carne
Peneirada no
selo da engrenagem
E o óleo que
lubrifica a maquiagem
Vaporiza o
terror dessa miragem
Pra morrer
se acorda sem prazer
E do
antigozo se traz outro trans-ser
Mas a peça
não sustenta nem oprime
Azeitando a
vida como é
E do peito
ao chão cabe um pé
De nada serve de
rodagem pra ninguém
Crustáceos
crescem soltos pelo chão
E varizes enterram a plantação
Desfazendo-se na panela com manteiga.