21 de jan. de 2014


Escondendo n’alma o que se refuta
Entrei teus dentes azuis-amarelos
Se fosse pitada morder como fruta
Tua vulva teria meus entes sinceros

Agora que posso fazer tal permuta
Espero que chores um sorriso afeto
Que debulharei tão pouco na luta
Qual emoção que me joga sem-teto

Vá e viva os outros dias
Quero jamais ver tais agonias
Assim como tento vomitado

Dispenso tu’alma pelo mundo
De ter vivido amor profundo
E logo menos regurgitado 

2 de jan. de 2014



Pensando como portas e como grades
Percebo que todo o mundo e toda gente
Por mais que ame, nem sempre sente
Que os cadeados são impropriedades

Travam passagens e fecham caminhos
E entram nos sonhos das fechaduras
São como os textos dos pergaminhos
Que queriam poder tecer esculturas

A felicidade é o mal da política
Tentando livrar da angustia o animal
Cotidianamente assim exercita
A puta e a moral dos que passam mal