2 de jan. de 2014




Pensando como portas e como grades
Percebo que todo o mundo e toda gente
Por mais que ame, nem sempre sente
Que os cadeados são impropriedades

Travam passagens e fecham caminhos
E entram nos sonhos das fechaduras
São como os textos dos pergaminhos
Que queriam poder tecer esculturas

A felicidade é o mal da política
Tentando livrar da angustia o animal
Cotidianamente assim exercita
A puta e a moral dos que passam mal