29 de nov. de 2012



Para Galileu Galilei.

No meu córtex fervilham informações
E em minha colmeia borbulha o nectar
Eterna luta entre conteúdo e estética
Onde as causas se misturam as razões

E assim arrebentou-se toda ética
Em ecos retumbantes de audições
De egos relutantes em tradições
Mergulhei a raiva apagando a métrica

Emergem, então, pulsões vividas
Transformando toda vida em caos
Metamorfoseando o caos em cosmos

E nesse pensar de estrelas garridas
Sinto pena dos pequeninos maus
Como da ignorância dos grandes tolos

(Soneto fabricado em parceria com Maika Rosseau.)