16 de jun. de 2011


Não me importa mais o teu passado.
Já não quero saber do que foi feito.
Não me assombra mais este teu jeito;
Mas confesso que estou demais cansado.

Do corpo teu, fazes tu, qual desfeito:
De brincar na carne triste do diabo;
E em tu’alma, meu espírito, tal coitado
Te banha com a porra quente do desejo.

Preenchendo-te a buceta em teu peito,
Num embrulho estomacal mal fadado.
De que adianta em tua cama ser eleito,
Se o nervo riste, anônimo, foi marcado.