Um grito tribal explode em meu peito
Quão grande é a minha vontade de ser um selvagem
(de voltar a ser selvagem)
Correndo na mata não sou tão diferente de qualquer animal
Ofegante, escuto meu coração
Penso sem usar o cérebro, penso... só penso;
Penso com os músculos, com os nervos, com os dentes e ossos...
Penso sem pensar!
Penso sem parar!
Sem parar de correr grito para minha tribo
(e o grito ecoa no infinito da alma)
A tribo sou eu – minha tribo de mim
E me agarro a mim como se fosse o último
E no fundo percebo o selvagem que sou
E contemplando o universo: quem sabe o único?