2 de mar. de 2010


Parece que nasci para ter e perder as coisas.
Já tive de quase tudo
e já perdi mais de um bocado!

Já perdi brinquedos
e roupas;
Já perdi móveis
e elétrons;
Já perdi chaves
e trancas;
Calçados e caminhos;
Ideias e poemas;
Livros e pó...

O pó dos livros do meu quarto,
depósito de minhas células mortas;
Perdidas e achadas,
quando espirro.