23 de nov. de 2009


Bati o carro, mas continuo bem vivo
A adrenalina do momento espantou-me o sono
Bater o veículo me deixou um tanto altivo
Sem decompor meus átomos de carbono

A colisão me tornou bem mais vivo
Sem mortos-vivos para me tirar o sono
Amo viver (e assim morrer) hiperativo
E o imperativo categórico, abandono

Vou atravessar as avenidas dessa vida
Extinguindo o medíocre jeito de viver
Vou dirigir minha carruagem sem medida
Pois sem medidas eu vivi sem me esconder