Para Zeto
Ser em fim um meio de tudo
Ter em mim um freio de burro
Pensar no todo como inteligível
De toda mudança enxergar o sensível...
Ter em fim um pedaço do bolo
Ser em mim a metade do todo
Pensar no amanhã como algo não meu
Um futuro vazio é o passado de Deus...
Ser a fiadeira desse universo parco
Costurar as estrelas de meu peito em meu braço
Saltar as janelas de dimensão em dimensão
Buscar da ciência a costela de Adão...
O nada vazio é impossível de ser
O infinito-perfeito um fim deve ter
Não crer no saber diferente ou igual
Crer no não-ser como ente real...
11/11/2002
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