24 de jan. de 2020


A civilização não é nada.
É uma farsa o processo civilizatório.
Não importa a cor da gravata,
És somente bicho em teu escritório.

A humanidade não existe,
Nem existem seres humanos.
Livros existem e esse escrito vive,
Mas morrerá como todo engano.

Não tenho pena de ninguém,
Nem de mim mesmo…
Sigo a esmo...

Sei que o tempo é o pior dos males
E o maior dos remédios!
Tenho tédios.

20 de jan. de 2020

Cachos!
Cabelos!
Matos!
Mataria pelos teus cachos
E nos pêlos dos teus matos
Com teus cabelos em meus braços
Eu seria um laço
E seria lábio.
O lascivo salivante e sábio...
Pois também queria que tivesses penas:
Coloridas, plumosas e bem pequenas;
Assim serias meu dinossauro.