3 de mai. de 2017



Nunca fiz nada por intenção...

Tudo o que faço, se o faço, é puro tédio.

Nem faço nada perfeito, direito, completo;

No mais que faça, se eu faça, é pura farsa.



Nunca faço nada por inteiro...

A completude é minha impossibilidade.

Não fiz coisa alguma concreta, acabada, concluída;

Voltar-se à vida é vir-a-ser uma novidade.



Assim é a terra, desconstruída e desprometida, parente meu!

Finalizar é utopia que nunca sara e que sempre ardeu!