Para Diógenes de Sínope.
Agora sou vivo
Vivo em mim mesmo
E morto na alteridade
Morto-vivo como uma cama de ex
De outras tantas vivências
De tantos outros alteres
Alterado estou muitos
E muitos agora são únicos
Unos repletos de mim
Nas diversas unidades
Em um fragmento
De fragmentos sem peso
Leve e auto-suficiente, agora, posso ser o mesmo.