30 de ago. de 2016



1.

O homem-poeta
É um eterno desequilíbrio
Entre
O dedo torto e a língua nos dentes.

2.

Toda vida-poesia carece
D’algum equilíbrio
Entre
Um copo necessário e uma arma eficiente.

3.

O destino é conforto do acaso
E o acaso destino inconfrontável.

Há desconforto na desmedida da morte;
Inevitável, inelutável...
A liberdade é a medida da solidão;
Inabalável, inquebrantável...