29 de mai. de 2015


Sendo eu feito nata
Meu soluço me engole
Minha dor é coalhada
Que o sorriso comove


O sabor não é farsa
Só reflete o que pode
Meu andor nessa graça
Minha vida dissolve


Não sinto gosto de nada
Nem do creme mais mole
Mas sendo a vida inata
Haverá quem me console

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