24 de ago. de 2011

(Para Dani)
Tal bela escaramuça em nossos corpos,
Silenciou esta porfia no meu peito.
Uma permanência no alinhar dos vossos astros
Ou a contingência de quem aceite este meu jeito?

Por isso quero (e vou) deixar aqui descrito
Como curaste minha alma empedernida;
Pois quando andava, meu coração, assim proscrito:
Então surgiste: uma epifania em minha vida!

7 de ago. de 2011

Dentro de todo verso existe

Um certo jeito certo de se ler

Releio minha carne e alma riste

Não leio o que está fora do meu ser


Pretendo conhecer outra vitória

Não quero e não posso me perder

Não sinto outra coisa senão glória

Dentro desse meu eterno entardecer


Na verdade minha vida não é triste

Assim como poderia parecer

Por tanto meu vigor inda resiste


Aos infortúnios da miséria de viver

E meu eu, já não falido, cá insiste

Na vontade potente de amanhecer