23 de nov. de 2009

Bati o carro, mas continuo bem vivo
A adrenalina do momento espantou-me o sono
Bater o veículo me deixou um tanto altivo
Sem decompor meus átomos de carbono

A colisão me tornou bem mais vivo
Sem mortos-vivos para me tirar o sono
Amo viver (e assim morrer) hiperativo
E o imperativo categórico, abandono

Vou atravessar as avenidas dessa vida
Extinguindo o medíocre jeito de viver
Vou dirigir minha carruagem sem medida
Pois sem medidas eu vivi sem me esconder

13 de nov. de 2009

Para São Paulo

Parei na esquina da angústia
Na frente do Banco do Brasil
Não sei se o que sentia era Augusta
Ou se meu peito estava vazio...